Mais uma vez a FEIPOL está
à frente das discussões em benefício da categoria. Nesta terça-feira (23), o
presidente Divinato da Consolação e o vice, Ernani Lucena, juntamente com
representantes de diversas categorias estiveram reunidos, na audiência pública
marcada por amplo debate e demarcação de posicionamento por parte dos
servidores, que advogam pelo instituto da aposentadoria especial, nos moldes da
Lei Complementar nº51.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
A ERA DOS INDECOROSOS. OU: A MORTE E A MORTE DE VICTOR HUGO
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Victor Hugo, assassinado com um tiro na cabeça: do seu assassino não se pode conhecer nem cara nem nome. Em três anos, terá a ficha limpa. |
Menos de uma semana depois, o assassino de Victor Hugo Deppman já tem mais advogados nos jornais do que a família do morto.
Conforme o esperado e o
previsto, a grita contra a alteração da maioridade penal de 18 para 16 anos já
é bem maior e bem mais presente na imprensa do que as manifestações de
indignação com a morte de Victor Hugo Deppman. Ele levou um tiro na cabeça na
terça-feira à noite em frente ao prédio onde morava, no bairro de Belém, na
Zona Leste de São Paulo. Estava com as mãos para o alto, não esboçou a menor
resistência. Aceitou entregar o que o outro lhe pedia. Não foi o bastante.
Depois de lhe tomar o celular, o bandido o executou com um tiro na cabeça.
Deppman tinha 19 anos. Do assassino, não saberemos nem o nome. O Estatuto da
Criança e do Adolescente proíbe a divulgação. Ele era um “dimenor” por mais
três dias apenas. Setenta e duas horas depois de matar Deppman, completou 18
anos. Tivesse já feito aniversário, saberíamos quem é ele e poderia ser
processado por latrocínio — um crime hediondo. Como era um “dimenor”, ficará
internado no máximo — isso quer dizer que pode sair antes! — três anos. Sob
nenhuma hipótese, continuará detido depois dos 21. Saíra da Fundação Casa com a
ficha limpa. A consciência jurídica nacional, cuja moral foi carcomida pela
patrulha politicamente correta, acha que tem de ser assim.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
CONVOCAÇÃO DE PARALISAÇÃO
A A.P.C.E.S. apoia e confirma sua participação no movimento de protesto do próximo dia 10 de abril de 2013, das 8 às 18 horas.
Aproveitamos para convocar todos os policiais civis do Estado a fim de que participem da paralisação de protesto contra a falta de investimentos e valorização dos policiais civis no Estado do Espirito Santo.
Estamos fazendo a nossa parte; não fique esperando que outro colega faça a sua. Participe!
domingo, 7 de abril de 2013
OS IMPORTANTES (J. R. GUZZO)
O cidadão brasileiro Eike
Batista, controlador de um conjunto de empresas com sede no Rio de Janeiro, faz
parte de um certo tipo de gente que acaba classificada como “importante”. Eis
aí uma palavra de significado duvidoso. Pode ser uma descrição positiva para
algo ou para alguém. Pode ser também, e aí a coisa já complica, uma boia de
salvação para valorizar pessoas, obras ou acontecimentos quando não existe, no
mundo dos fatos reais, um mínimo de fundamento capaz de justificar essa
valorização. Não importa se uma pessoa tem ou não tem virtudes. Não importa, na
verdade, o que tenha feito ou deixado de fazer. Basta conseguir que a chamem de
“importante” – vai passar a vida inteira sendo elogiada, sem que ninguém nunca
saiba exatamente por quê, e sem que precise mostrar serviço.
É um fenômeno muito comum na cultura. Há o “escritor importante” – mas ninguém se lembra de um único livro realmente bom que tenha escrito. Há, na mesma linha, o músico, o pintor, o diretor de cinema, o filósofo, o crítico que ganham a comenda de “importante” – e até mesmo, nos casos de bobagem em estado terminal, os que são considerados os “mais importantes de sua geração”. Não é difícil, nisso tudo, separar o artigo legítimo do cavalo paraguaio. Nunca passa pela cabeça de ninguém, digamos, dizer que Camões é um “escritor importante” – ele é, apenas, Camões. Não precisa ser chamado de “importante”; tem a fama porque tem a obra. Já no caso das eminências com méritos desconhecidos, é o contrário: não têm a obra, só têm a fama.
É um fenômeno muito comum na cultura. Há o “escritor importante” – mas ninguém se lembra de um único livro realmente bom que tenha escrito. Há, na mesma linha, o músico, o pintor, o diretor de cinema, o filósofo, o crítico que ganham a comenda de “importante” – e até mesmo, nos casos de bobagem em estado terminal, os que são considerados os “mais importantes de sua geração”. Não é difícil, nisso tudo, separar o artigo legítimo do cavalo paraguaio. Nunca passa pela cabeça de ninguém, digamos, dizer que Camões é um “escritor importante” – ele é, apenas, Camões. Não precisa ser chamado de “importante”; tem a fama porque tem a obra. Já no caso das eminências com méritos desconhecidos, é o contrário: não têm a obra, só têm a fama.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
POLICIAIS CIVIS DECIDEM PELA GREVE E REALIZAM MANIFESTAÇÃO NAS RUAS
Reunidos em Assembleia
Geral conjunta com a presença de todas as Entidades de Classe da categoria, os
policiais civis deliberaram por deflagrar greve e manifestações contra o
descaso em relação à categoria.
Inicialmente, foi
realizada uma manifestação numa das principais avenidas de Vitória, a Reta a
Penha, ao lado da Chefatura de Polícia Civil, que durou duas horas, enquanto os
sindicalistas discursavam e mostravam à população a real situação vivida pelos policiais
civis, que afeta direitos que há muito deveriam ter sido solucionados.
Durante o protesto, foi
queimado um caixão simbolizando a morte da segurança e o descaso com os
direitos dos policiais civis.
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