quinta-feira, 4 de abril de 2013

POLICIAIS CIVIS DECIDEM PELA GREVE E REALIZAM MANIFESTAÇÃO NAS RUAS




Reunidos em Assembleia Geral conjunta com a presença de todas as Entidades de Classe da categoria, os policiais civis deliberaram por deflagrar greve e manifestações contra o descaso em relação à categoria.

Inicialmente, foi realizada uma manifestação numa das principais avenidas de Vitória, a Reta a Penha, ao lado da Chefatura de Polícia Civil, que durou duas horas, enquanto os sindicalistas discursavam e mostravam à população a real situação vivida pelos policiais civis, que afeta direitos que há muito deveriam ter sido solucionados.

Durante o protesto, foi queimado um caixão simbolizando a morte da segurança e o descaso com os direitos dos policiais civis.

Vários sindicalistas também fizeram uso do microfone para criticar a chefia de polícia, afirmando que a chefia atual já deu o que tinha que dar, não possuindo empatia com as aflições dos policiais, trabalhando voltada apenas para os interesses de seu próprio cargo. Em nada traduz a vontade dos policiais e, ao contrário, significa a vitória da polícia burocrática, de gabinete, que não ouve os apelos dos policiais e o que se passa nas ruas.

Durante a Assembleia Geral foi repassado aos policiais que o Governo mais uma vez acenava com o envio das alterações da Lei de Promoções (Lei 657/12) para a Assembleia Legislativa, o que já deveria ter sido feito, albergando os policiais de 2002 e os aposentados por doença profissional e moléstias graves. Além disso, até o presente momento, mesmo a lei tendo efeitos financeiros a partir de janeiro de 2012, os policiais não foram promovidos.

Os policiais civis decidiram realizar uma paralisação de advertência na quarta-feira (10/04) de toda a Polícia Civil e iniciar a greve geral logo em seguida, em data que será definida pelas Entidades em reunião conjunta, mas que deve começar dias após a quarta-feira.

Dentre os pontos de reivindicação, os principais são: cumprimento imediato das promoções, aposentadoria com paridade e integralidade, anexação das escalas especiais, reforma imediata da legislação da categoria (reestruturação de cargos e salários) e reajuste salarial.

GREVE GERAL!


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