sexta-feira, 15 de julho de 2011

IPAJM: ABRA O OLHO, CASAGRANDE!


Seria prudente que o governador Renato Casagrande abrisse mais os seus olhos diante dessa antiga queda de braço que os policiais civis capixabas travam com o IPAJM nas questões das aposentadorias por tempo de serviço ou de invalidez decorrentes de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Caso não preste a devida atenção tanto esse quanto a outros problemas da segurança pública pelos quais vêm sofrendo os policiais, a polícia e a população, está correndo o risco de terminar seu mandato com índices de criminalidade iguais ou superiores ao de seu antecessor. E isso seria uma triste marca para um político de carreira que fez sua campanha para o governo do estado calcado em promessas pelo restabelecimento da tranquilidade em prol do bem estar do povo do Espírito Santo.


Não é segredo para o mais primário dos administradores que o sucesso de uma empresa está diretamente relacionado com o grau de satisfação encontrado no grupo de funcionários que lhe dá vida. Portanto, a concretização das promessas de Casagrande em relação à pasta da segurança pública depende, entre outras coisas, mas principalmente, da satisfação e da motivação dos policiais para o cumprimento de seus deveres.

Dizemos isso porque já não se pode imaginar que o policial capixaba tenha se mantido tão ingênuo a ponto de entregar-se de corpo e alma ao seu trabalho, arriscando sua vida e sua saúde no combate ao crime, quando a garantia que lhe deveria ser dada por um instituto de previdência e assistência é covardemente retirada no momento de maior necessidade do amparo estatal. Nenhum policial vai querer se arriscar a morrer ou ficar aleijado em serviço sabendo das dificuldades que sua família enfrentará em consequência de seu ato de bravura. Somente o crime tem a ganhar.

Foi por isso que algumas entidades representativas dos policiais, como a APCES, SINPOL/ASSINPOL, APPES e SINDELPO, fizeram a manifestação do dia 14/07/2011, percorrendo a cidade em um caminhão de som alugado por R$ 1.000, 00 (mil reais), a fim de que, parando frente à Chefatura de Polícia, Secretaria de Segurança, IPAJM, Palácio da Fonte Grande e Palácio Anchieta, fosse dado o recado da categoria a um governo que vem se mantendo surdo diante de vozes em tons conciliadores que chamam para uma negociação pacífica.

Assim, vai ter que ser no grito e na guerra.


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