sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CONTINUA EMBROMAÇÃO NA SEGER



Ontem (08/11) foi realizada mais uma reunião para tratar do projeto de promoções dos policiais civis, que se encontra emperrado na Seger.

Da última reunião ocorrida até a realizada hoje, os técnicos da Seger não apresentaram absolutamente nada de novo, voltando simplesmente a demonstrar uma atitude que se assemelha a embromação. O intuito dessa embromação é que já passa a ficar mais claro.

Segundo os representantes classistas presentes: “parece que a Seger está querendo deixar para resolver os pontos de gargalo do projeto bem próximo do recesso parlamentar, objetivando impor suas condições, jogando com a ânsia dos policiais civis, empurando a redação que pretende.


 Escalados para enrolar

Problemas que foram levantados pelos policiais na última Assembleia Geral da categoria e que já haviam sido respondidos não estão sendo colocados no projeto. O que se observa é uma clara intenção de postergar ao máximo a redação definitiva do projeto, a fim de que algumas questões continuem sem respostas.

Uma hora, dizem que as questões estão solucionadas; outra hora, que se trata de novas regras de transição que precisam ser examinadas. Mas, o que se assiste se assemelha a um jogo de empurra com os direitos dos policiais por pessoas do escalão subalterno do governo.

Seger quer impor tratamento diferenciado entre policiais com iguais direitos

Por exemplo, a conversa de enviar para a PGE a análise de direitos que se encontram em pleno vigor e já são concedidos aos policiais militares não está sendo engolida por nenhum representante classista. A tentativa de alijar parte da categoria do processo de transição das promoções cujas consequências nem se darão nesse governo também não. E pior é a tentativa de dar tratamento diferenciado aos atuais policiais que se encontram em condições absolutamente assemelhadas. Até para cumprirem uma Emenda Constitucional em pleno vigor (EC 70) estão criando problemas sem pé nem cabeça.

A intransigência de setores subalternos escalados pela Seger e sua desconsideração com a resolução de questões plenamente solucionáveis parece ter um objetivo: levar os policiais para os movimentos paredistas. E o governador precisar saber publicamente que a culpa e de seus técnicos intransigentes.

Convocação

Diante disso, as Entidades Classistas e a Comissão de Negociação não veem outra alternativa a não ser deixar os policiais civis em alerta para a convocação de uma Assembleia Geral nos próximos dias, visando garantir o direito de a categoria poder progredir ao longo da carreira.

POLICIAIS CIVIS: FIQUEM ALERTAS!

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