quinta-feira, 12 de maio de 2011

NA GAIOLA

Preso bando acusado de clonar cartões bancários

Segundo a polícia, a operação criminosa foi praticada em agências do Banestes e da Caixa Econômica
 
 
 

Jusceli, João, Glauco e Rafael: cadeia

A Polícia Civil estourou um laboratório de fabricação de aparelhos conhecidos como "chupa-cabra", usados por uma quadrilha especializada em clonar cartões de banco, na noite de terça-feira, em Itaparica, Vila Velha. O bando arrombava os caixas eletrônicos e adaptava os dispositivos para captar dados dos clientes.

Glauco Danilo Tenente dos Santos, 26 anos; Rafael Ferreira Nogueira, 28; João Moreira da Silva, 40; e Juceli Geri da Silva, 45, agiam há pelo menos um ano na Grande Vitória, segundo a polícia. Glauco e Rafael são de São Paulo; João, de Goiás; e Juceli é capixaba. outros dois integrantes do grupo são procurados pela polícia.

Imagens"O Banestes detectou nas imagens do circuito interno o momento em que o grupo retirava parte do caixa eletrônico e instalava o dispositivo. Com as imagens, demos início às investigações", disse o delegado Márcio Braga, da Divisão de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio.

O laboratório foi montado em um apartamento alugado, em Itaparica. Ali fabricavam-se os "chupa-cabras" e eram feitas adaptações em câmeras que copiavam as senhas das vítimas.

Após coletarem os dados nos caixas eletrônicos dos bancos, as informações eram repassadas para cartões, usados para fazer saques nas contas dos clientes.

Em brancoNo laboratório, os policiais apreenderam cerca de mil cartões em branco, uma máquina de impressão de dados em cartões, pedaços de terminais eletrônicos e diversos equipamentos eletrônicos para captação de dados. Três carros de luxo que eram usados pelos suspeitos também foram apreendidos.

A Caixa Econômica Federal informou à polícia que pelo menos três clientes que tiveram saques indevidos das contas foram vítimas da quadrilha. Os casos serão investigados pela Polícia Federal, por tratar-se de instituição federal.

Nas agências do Banestes, o caso será investigado pela Polícia Civil. (Glacieri Carraretto)


A fraude

Terminal. A polícia diz que os ladrões arrancavam parte da carenagem do terminal eletrônico e levavam para o laboratório, onde implantavam o chupa-cabra.

O chupa-cabra era instalado abaixo do teclado do caixa eletrônico. Câmeras de aparelhos MP5,sobre esses teclado e gravavam imagens

Computador.
Os dispositivos registravam as senhas e os dados dos clientes que usavam o terminal. Os dados copiados eram então repassados para computadores e aplicados em cartões em branco. De posse desses cartões, os bandidos sacavam valores em dinheiro dos clientes

Fonte: A Gazeta

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