sexta-feira, 25 de março de 2011

DIA DE TREINAMENTO

Policial civil faz demonstração na sala high-tech
Policiais do Rio usam salas high-tech para simulação de tiros

O treinamento das polícias Militar e Civil do Rio passou a contar com salas de tomada de decisão. Nelas, de acordo com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, serão feitas simulações de ações policiais.
Para montar as três salas --duas para a PM e uma para a Polícia Civil-- foram investidos R$ 2,1 milhões na compra dos equipamentos.
Em uma delas, por exemplo, policiais podem simular tiros. No lugar da bala, usa-se um laser para atingir imagens de alvos espalhadas em cinco telas. O laser permite visualizar se o policial acertou o disparo.
A sala tem 120 metros quadrados e está equipada para permitir que o aluno interaja com personagens de filmes, como o de um bêbado que reage a uma abordagem.
Nesse caso, a simulação é feita como se o policial usasse uma arma não letal que emite descargas elétricas.
"Será apresentada ao policial uma série de realidades. Ele [o policial] vai ser testado e treinado para resolver cada uma delas. Temos 30 cenários diferentes", afirmou o secretário.
Após apresentar o novo sistema de treinamento, Beltrame disse que vai propor ao governo do Estado a redução do tamanho de quartéis da Polícia Militar no Rio. Ele disse que encaminhou a proposta à Secretaria de Estado da Casa Civil.
A ideia, segundo o secretário, é que os batalhões funcionem em prédios menores, como na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.
As áreas atualmente ocupadas pelos quartéis têm grandes pátios, quadras esportivas e até piscinas. De acordo com o secretário, os terrenos dos quartéis poderiam ser vendidos para a iniciativa privada.
O projeto prevê que menos soldados fiquem dentro dos quartéis. Com isso, aumentaria o contingente de policiais nas ruas e a segurança dos moradores do Estado.

Da FolhaOnline

Comentário: muito boa iniciativa do Governo do RJ. Deveria ser imitada em outros Estados da Federação, de forma a complementar o treinamento de tiro dos policiais. Evidente que apesar de toda sua tecnologia de ponta, o referido equipamento não reproduz alguns aspectos do tiro real, entre eles o recuo do arma, fator de enorme influência no desempenho do atirador. Porém, no trabalho psicológico do homem que empunha a arma em defesa da sociedade, supera os stands de tiro convencionais ao oferecer maior oportunidade de capacitação para decidir acertadamente nos momentos de estress que envolvem uma intervenção policial.

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