terça-feira, 8 de março de 2011

REFORÇO NA PC

Antes que a casa caia...

Governo se reúne com investigadores
concursados para definir nomeações


O governador Renato Casagrande recebeu, na última semana, os representantes dos aprovados em concurso público para o cargo de investigador de Polícia Civil, realizado em 1993, e que não foram nomeados. Segundo o presidente da Associação dos Investigadores de Polícia Civil do Estado (Assinpol), Junior Fialho, o governo se comprometeu a contratar o maior número possível de investigadores, até o final deste mês.

Fialho considera a medida um avanço, já que o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) sequer recebeu os investigadores, mesmo com decisões judiciais determinando a contratação dos aprovados. Novas reuniões com a equipe de governo devem ser agendadas ainda neste mês, para discutir assuntos de interesse da categoria.
A Assembleia Legislativa também aprovou uma audiência pública, que vai ser realizada no dia 21 de março, para ouvir os aprovados no concurso, que jamais foram nomeados. Os candidatos aprovados chegaram a passar pela Academia de Polícia (Acadepol), mas, mesmo assim, não foram nomeados.
A nomeação pode representar uma economia para o governo do Estado, já que não se gastaria mais com treinamento, pois os candidatos passaram por ele. Além disso, somente a nomeação dos candidatos que têm direito a assumir o cargo acarretaria a perda do objeto de cerca de 80 processos judiciais contra o Estado. Nomear os investigadores, como já determinou o Supremo Tribunal Federal (STF), também pode até mesmo gerar economia na contratação de novo concurso público para o cargo.
Os candidatos dialogam com o governo para que seja cumprida a decisão do STF. Para eles, é primordial que a nomeação saia e eles possam atuar nas delegacias que hoje estão fechadas. Seria uma possibilidade também de desvendar crimes sem solução, já que o número reduzido de profissionais impossibilita a elucidação dos delitos, uma vez que crimes diferentes podem ter o mesmo autor, e com o escasso número de investigadores, as investigações acabam prejudicadas.
Eles ainda querem que a atuação nas delegacias seja mais eficiente, já que não basta abrir novas delegacias, se o efetivo ainda é insuficiente para mantê-las abertas, principalmente em regiões que necessitam de aparato investigativo.

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